16:17Foz e Londrina no crivo do PT de Dilma

Do Goela Falante

Baixada a poeira da disputa eleitoral, os estrategistas de plantão do staff de Dilma Rousseff começam a avaliar cidade a cidade os resultados da campanha à Presidência da República para entender alguns fenômenos que aconteceram nos quatro cantos do país. No Paraná, por exemplo, o foco das análises petistas paira sobre os resultados opostos e curiosos de Foz do Iguaçu e Londrina. O que esquenta a cuca dos que mandam no partido é que a maior cidade do Norte do Paraná é berço de três cargos fortes do primeiro escalão do Governo Federal: Ministério do Planejamento; Ministério do Combate à Fome e a Chefia de Gabinete da Presidência. Sendo assim, Dilma deveria emplacar uma votação melhor do que os míseros 18% do primeiro turno e 24% do segundo. Em contrapartida, Foz do Iguaçu, apesar do reconhecido peso de Itaipu, contou com o trabalho paralelo do secretário de Trabalho, Emprego e Promoção Social do governo Pessuti e do prefeito da cidade, que é de partido aliado. O resultado lá foi a vitória de Dilma nos dois turnos. Primeiro com 43% e no segundo fechou a maioria com 51% dos votos. Sabendo que em disputa eleitoral vigora a lei do vale o quanto pesa, resta saber agora qual é a explicação para os “pequenos” terem pesado mais que os grandes.

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7 ideias sobre “Foz e Londrina no crivo do PT de Dilma

  1. Carlos Américo

    Sem contar que os prefeitos de ambas as cidades são governadas por prefeitos de partido da base do governo federal.

  2. Tia Cotinha...

    Zé Beto…”esse menino”!!! Simples com sujeira em um copo de água mineral. Em Londrina esqueceram de trazer o “Velho Billy The Naty” para a mesa de “negociação”, parece que as política$$$ publica$$$ apresentada pelo Beto Richa ao “Velho”, foram melhores do que as do Osmar.

    Beijos. Querido.

    Tia Cotinha

  3. Maria de Lourdes

    Também não entendi o que aconteceu em Londrina!
    Esperava-se que a Dilma e o Osmar tivessem uma excelente votação em função do peso político do município no centro do governo federal.
    Acredito que os que teriam que puxar voto para a Dilma e para o Osmar trataram só de defender o seu lado. Lamentável!
    Em Foz, embora a diferença não tenha sido grande, a Dilma ganhou em função de que cada liderança fez a sua parte.

  4. Carlos Honorato da Silva

    Zé Beto,

    Em Londrina há uma explicação e ela se chama Nedson Miqueletti. Fez a pior administração que a cidade já teve. Havia uma grande expectativa na sua pessoa, frustrada por uma equipe medíocre e pela ausência do prefeito nos grandes assuntos da cidade. Ficou 8 anos e nada. Para se ter uma idéia: a lembrança do povo é o Nedson devolvendo recursos federais por não conseguir executar as obras. O PT tem uma rejeição altíssima por isto e a população da cidade tem um verdadeiro trauma de quem é ligado à sigla. Apesar dos ministros serem bons quadros, sofrem pouca influência na hora do voto.

  5. magnos

    Caro zé!

    Falando de foz do iguaçu, os números não estão absolutamente corretos. explico:
    pode ter sido 51%. mas com todos os dados elencados acima e vendo por outro lado… ficou assim: dilma ganhou por apenas 500 votos de diferença. ou seja, empate técnico.

  6. Maria de Lourdes

    Zé Beto,
    Tenho certeza que a tua análise está focada na vergonhosa votação que a Dilma teve em Londrina, mesmo tendo a cidade o peso político no governo federal que tem! Se a diferença em Foz do Iguaçu foi de 500 votos ou de apenas 1 voto não interessa. A Dilma ganhou em Foz nos dois turnos. Acredito que esse fato demonstra a falta de comprometimento por parte dos candidatos majoritários e proporcionais da base aliada do governo em relação à candidatura a Presidência da República.

  7. Maria Helena Silveira

    Prezado Zé Beto
    O peso de Foz nessas eleições para Osmar e Dilma deve ser ressaltado. Explico melhor:
    1- Os políticos desse município mostraram como se faz uma campanha, pelas bases, com menos glamour e muito trabalho.
    2- Os cidadãos, por sua vez, buscam as referências e exemplos em seus representantes políticos, vide a identificação da região com os trabalhos do Presidente da Itaipu (Sameck) e do Secretário do Trabalho (Tércio Alves de Albuquerque).
    3- Por fim, a fidelidade e o trabalho em equipe pelo mesmo projeto.
    Vale a pena levar essa discussão para as futuras campanhas eleitorais: as palavras convencem, mas os exemplos arrastam…

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