8:54No Mano

de Rogerio Distefano, no Maxblog (www.maxblog.com.br):

Mano 2014

Não tem jeito, melhor relaxar para não doer: a mulher está eleita, nós merecemos, acreditamos na propaganda enganosa. Temos que aguentar, seja o que Deus quiser, até o papa, que conhece Deus e seus bispos, nos avisou, mas nosso deus é outro, se chama Lula, então seja o que Lula quiser. 2014 está perto, tem eleições de novo, a mulher não vai conseguir nos engazopar como o cara que a inventou. Em 2014 vamos ter juízo. Nada de Lula, da mulher, nada de Serra, Aécio, nem Beto.

Em 2014 o homem se chama Mano, Mano Menezes. Em 2014 termina o mandato dele na CBF. Ganhe ou vença a Copa pouco importa. Nesses quatro meses de técnico da Seleção mostrou que é o melhor para ser presidente do Brasil. Ele armou um time muito bom, escolhe a dedo os jogadores, não dá garantia a nenhum para permanecer na seleção, não põe de titular filho nem sobrinho. Como Felipão, que sempre leva o seu para onde vai.

Mano não tem preferências nem afeições. Quer eficiência, resultados. É frio, cerebral, cartesiano. Quando fala, é ponderado, mede as palavras, não bebe antes de jogo como o outro enche a cara antes do comício. Enfrenta a imprensa com segurança, sem medo nem prevenção. Não manda a imprensa à merda, nem chama jornalistas de bostas – ainda que mereçam – como faz Felipão, seu antecessor. Não pede para a CBF criar conselho para fiscalizar jornalistas.

Mano entende de futebol. O brasileiro não entende de Brasil, nem de presidente, mas entende de futebol. Os presidentes não entendem de Brasil nem de futebol, embora o que dizem ter sido nosso melhor só fale de futebol. Portanto, o Brasil só tem uma solução: o melhor técnico de futebol para presidente. Se um metalúrgico pode ser presidente, um palhaço deputado, ladrões podem ser senadores e a mulher pode ser presidente, Mano tem mais títulos. Mano 2014!

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4 ideias sobre “No Mano

  1. antonio carlos

    Tenha dó, nem acabou esta charopeira que foi esta campanha eleitoral e já estão falando da próxima. Você é masoquista ou o quê? Dizer que a primeira presidente do Brasil vai fazer um mau governo é uma temeridade. Ou será um aviso? Ou uma praga? Eu tive esperança de mudança em 2002, me frustrei. Nestas eleições votei no que pensava ser o menos ruim, não vou dizer em quem votei. Acredito que a primeira presidente pode fazer um bom governo, mas tem um desafio gigantesco pela frente, aonde acomodar tantos aliados. E aí é que começam os problemas, porque no meio de tanta gente sempre aparecem os Zés e as Erenices, que são sempre um problema. Mas falar de Mano agora é um exagero. ACarlos

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