9:22Quem não corre, voa

Para o debate, texto de  Yara Sarmento* publicado no blog de Rodrigo Fornos (www.rodrigofornos.com.br):

Isidoro Diniz, meu amigo do coração, diz: “uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”. Pegando a deixa: erro, equívoco é uma coisa, calhordice é outra coisa. Entre os políticos – há honrosas exceções – “quem menos corre voa”, atrás do que ambicionam pra si, sua família e aos de seu grupo. Tudo gira em torno do aparelho digestivo dessas ariranhas. A “carne” que desejam é o dinheiro público; o dinheiro fruto do nosso trabalho; o dinheiro que damos ao governo, por meio dos impostos que pagamos.
Fui eleitora e fiz campanha pra candidatos do Partido dos Trabalhadores – PT. Quando os petistas chegaram ao poder, jogaram no lixo o programa do partido; vinte e tantos anos de discurso, enfim, sua história. “Causa-me espécie” – como dizia minha amiga querida Luciana Cherobim – constatar que pessoas de boa reputação, continuem no partido. Que pessoas lúcidas, continuem votando em petistas, continuem  convivendo e engolindo “tudo o que está aí.”

Temos que reconhecer que o governo Lula realizou muitas e louváveis ações e obras em nosso benefício, particularmente, em favor dos pobres, da população de baixa renda. Penso que, certamente, teria feito muitíssimo mais, teria atingindo maior número de brasileiros, se não tivesse permitido a deslavada corrupção que marca sua passagem pela Presidência do país; senão ignorasse as inúmeras denúncias e tivesse punido, exemplarmente, os culpados pelas sacanagens ocorridas; pelos assaltos ao dinheiro público.

O presidente Lula, teria dado maior dignidade ao seu governo, se não tivesse querido “tapar o sol com peneira”. Exemplo, o vergonhoso episódio dos “aloprados”, ou seja, petistas fabricando dossiê contra José Serra. O eterno não saber sobre o que ocorre à sua volta.

Um antigo ditado popular, ilustra com clareza essa “alienação”: “não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe”. Por exemplo, “raiva” dos veículos de comunicação que investigam os fatos, se documentam e – cumprindo seu papel – informam, denunciam os corruptores e corruptos; os abusos do poder; as tentativas de soterrar o regime democrático.

Luiz Inácio Lula da Silva “infla e flutua”, com a fantástica aprovação que seu governo recebe do povo. “Infla e flutua”, com os aplausos que recebeu nos países que visitou.
Felizmente entre nós, os brasileiros, ainda vivem pessoas com noção do que seja ética; com consciência política; com olhos pra ler e ver; com ouvidos pra escutar; brasileiros que não aprovam as “maracutaias” deste mandato petista e, reagem.

Como – pobre Brasil! – somos atontados, engolimos como água os absurdos que Lula diz e faz, no seu trono de deus olímpico.
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, petista, abraçou e bajulou ditadores desprezíveis: Fidel e Raul Castro, Hugo Chávez, Evo Morales, Mahmoud Ahmadinejad. Lula e o PT demonstraram simpatia pelas FARC – Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, grupo sobejamente conhecido como traficante de cocaína e terrorista.

“Nunca antes na história deste país”, se viu tanta ganância, tanta falta de respeito pelo povo, tanto engodo.
Dá-lhe teta pública pra tanto “caboco mamadô”!!!

Lembremos que a estabilidade econômica que ora vivemos; o controle da inflação, teve início no governo Itamar Franco com o Plano Real, sendo Fernando Henrique Cardoso – FHC, o ministro da Fazenda. Lembremos que o controle da inflação que ora beneficia o povo brasileiro foi consolidado, no governo Fernando Henrique Cardoso. À época, FHC implantou, vários programas sociais importantes: alimentação para os pobres, saúde, educação e outros.

O presidente Lula, felizmente, manteve e fortaleceu tal política econômica e tais ações sociais.
Tenhamos claro, que não foi Lula nem os petistas que descobriram o Brasil em 2003. Nosso país passou e passa por altos e baixos desde 1500, quando chegaram aqui os portugueses.

Dilma Rousseff, candidata de Lula à presidente da República, tem um belo currículo, entretanto, sua vida pública não é assim tão bela.
Segundo notícias amplamente divulgadas na imprensa nacional, seu currículo foi manchado quando nele incluiu, inverdade. Seguindo a escola petista, Dilma, flagrada na mentira, apresentou explicações que só convenceram aos atontados.

Dilma Rousseff, quando ministra de Minas e Energia; quando ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, silenciou sobre os escândalos, os assaltos ao dinheiro público que aconteceram no governo do qual fazia parte, há meses atrás. Dilma participou do governo petista, poderosa, com direito à voz e voto.

Marina Silva, retirou-se do Governo Lula (e depois do PT) – segundo notícias amplamente divulgadas na imprensa nacional – porque quando ministra do Meio Ambiente, viu-se impedida pela então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, de realizar seu importantíssimo trabalho, da maneira que acreditava e acredita, tinha e tem que ser feito.

Lembremos, também, que Dilma envolveu-se no inaceitável “episódio Lina” em 2009. Segundo notícias amplamente divulgadas, Dilma pretendeu dar ordens, à época diretora da Receita Federal, no sentido de que o governo Lula pudesse prestar favores ao senador José Sarney e sua família.

Lembremos, que Dilma deu emprego e total cobertura à uma “companheira”. Segundo as notícias a “amiga” assaltou os cofres públicos no ministério de Minas e Energia no valor de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais). É mole ou queremos mais???

Ainda, Valter Cardeal, amigo de mais de vinte anos da ex-ministra, diretor da Eletrobrás, juntamente com seu irmão Edgar estão sob os holofotes da mídia, em razão de graves suspeitas de assalto aos sofrido dinheiro do contribuinte. Dilma, seguindo a escola do PT, defende a “inocência” dos “espertos”.

Lembremos do escândalo super recente, protagonizado por Erenice Guerra, filhos, marido, parentes, amigos, na Casa Civil da Presidência da República. Sabemos que Erenice foi assessora diretíssima de Dilma, bem como indicada por ela, para ocupar o cargo de ministra-chefe, quando a petista saiu do governo, para condidatar-se a presidente do país.

Ainda obediente à escola petista, Dilma não sabia e não sabe nada sobre a “festa do bode”. Diz a candidata: “é factóide”. “Erenice errou”. Pelo que tudo indica não “erro”, foi uma tremenda calhordice.
Os petistas, responsabilizam a imprensa pelas falcatruas que “companheiros” cometem. A transparência do governo Lula é tanta, que as investigações sobre o “caso Erenice” só serão retomadas após as eleições.

Lula, Presidente de Honra do PT, em nenhum momento exigiu a imediata expulsão do partido, dos “companheiros” corruptos. “Companheiros” que desmoralizaram e desmoralizam o partido e o governo. Onde está a ética, a credibilidade do PT, dos primeiros tempos?

Prestemos atenção, muita atenção: um dos coordenadores  da campanha eleitoral de Dilma Rousseff, é Antonio Palocci. O ex-ministro da Fazenda do governo Lula, perdeu o cargo porque, denunciado pelo empregado da casa onde o petista fazia “reuniões” com umas e outros, abusou do poder mandando violar o sigilo bancário do rapaz. Por força de sentença judicial, a Caixa Econômica Federal, indenizou a vitima em R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais).

Palocci sacaneou o moço e nós, que trabalhamos e pagamos impostos ao governo, ficamos com o encargo de ressarcir o moço prejudicado pelo, então, todo poderoso ministro.
Prestemos atenção, muita atenção: José Dirceu, um dos líderes do Partido dos Trabalhadores – PT, quando ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República – segundo notícias amplamente divulgadas na imprensa nacional – comandou o episódio conhecido por “Mensalão” ou seja, a sórdida compra com o dinheiro público, do apoio de senadores, deputados federais e outros safados, aos desejos  do PT, às vontades do governo Lula.

José Dirceu, segundo as notícias, é um dos coordenadores – agindo nos bastidores – da campanha eleitoral de Dilma. José Dirceu, cheio de gás, ousou pregar em plena campanha, contra a liberdade da imprensa, que cumpre suas fundamentais funções de informar. José Dirceu, líder petista, quer deletar os meios de comunicação. José Dirceu, quer deletar um dos mais essenciais sustentáculos da democracia.

Considerando-se que muitas das empresas públicas têm sido focos de escândalos, de roubalheiras, de má gestão – somos nós, o povo, que pagamos por toda essa sacanagem – a privatização feita com critérios éticos, é a melhor solução.
Temos exemplos: melhores serviços; administração profissional; altos impostos que a empresa privada paga ao governo. Com as privatizações acaba, também, o antigo sistema de “cabide de emprego”.

Vejamos: na ânsia pelo poder e suas continentais vantagens, os petistas discursam contra as privatizações. Cargos comissionados, ou seja, aqueles chamados “de confiança” são hoje ocupados por “companheiros” do PT; por pessoas indicadas pelos políticos aliados – principalmente do PMDB – do presidente Lula. Muitos desses “companheiros” e indicados, não possuem as qualificações profissionais que os cargos que ocupam, exigem.

Os petistas – pobre Brasil!!! – pelo que temos observado, querem manter-se no poder porque os cofres públicos, sempre reabastecidos com nosso suado dinheiro, garantem-lhes, mais que tudo, ótimos salários. Assim como, muitas oportunidades para – em pouco tempo e de qualquer modo – ascenderem à classe média média e/ou à classe média alta, ou seja, à “elite”.

Querem ascender à essa “elite”, tão desclassificada nos discursos da “esquerda” hipócrita. Querem ascender à “elite” que pode ter nível universitário; bom nível cultural; trabalho, remuneração ou pró-labore condizentes com sua formação profissional – muitos ganham seu dinheiro, honestamente.

Observemos, que dessa “elite” tantas vezes rotulada de “canalha” pertencem pessoas que trabalham duro; que contribuem com seus saberes e fazeres, para o desenvolvimento do país/seu povo e, pagam significativos valores em impostos com os quais os governantes realizam ou não, as promessas que fazem nas campanhas às eleições.
O dinheiro só é “maldito”, quando ganho calhordamente. O que importa é o caráter da pessoa, seja ela pobre, remediada, rica ou bilhionária.
Cabe aos governantes trabalharem, de verdade, para que as oportunidades sejam iguais para todos.

Dilma Rousseff em 2007, declarou-se a favor da descriminalização do aborto (estou de pleno acordo. É uma questão de saúde pública). Em plena campanha neste 2º Turno, a candidata, muito oportunamente, muda de opinião. Por favor, com eleições ou sem eleições, tenhamos compostura.

Aproveito a ocasião, para escrever que defendo a união civil entre homossexuais. É questão de cidadania.
José Serra, o adversário de Dilma Rousseff – como seus partidários e aliados – não é “anjo”, “arcanjo”, muito menos, “querobim” ou “serafim”. Serra, porém, nos cargos públicos que ocupou, realizou ações em benefício do povo brasileiro. Realizou ações e obras em favor dos paulistas.
Queiram, gostem ou não, os petistas, José Serra conhece o ofício de governar, defendendo princípios democráticos.

Nós, os brasileiros, temos nossa vida nas mãos dos políticos, dos que nos governam porque neles votamos.

É óbvio que você votará naquele candidato que sua consciência indicar, mas, tenhamos olhos pra ler e ver, ouvidos pra escutar.

Com nosso voto podemos, mesmo, MUDAR nosso país, agora, através do imprescindível exercício da ética; do respeito ao regime democrático; da defesa da liberdade; da dignidade; da justiça ampla para todos os brasileiros.

———–

*A atriz Yara Moreira de Moraes Sarmento, conhecida como Yara Sarmento, nasceu na cidade de Antonina, Paraná, em de junho de 1940.

Mudou-se com a família para Curitiba em 1950.

Yara Sarmento cursou Direito pela Universidade Federal do Paraná entre os anos de 1958/1962.

Iniciou sua carreira artística na Academia de Danças Espanholas da Professora Bárbara Grand e de sua filha Beatriz Di Paolo Torres, em 1955. Dançou pela mesma Academia até 1964.

Em 1963/1964 atuou como bailarina no programa “Postais de Operetas”, na TV Paranaense, dirigido por Cícero Camargo de Oliveira. Estreou como atriz na TV Paraná no programa “Colégio de Brotos”, dirigido por Sinval Martins. Trabalhou no programa semanal “Teatro de Equipe”, dirigido por Glauco Flores de Sá Britto. Faziam parte do elenco: Lala Schneider, Claudete Barone, Irene Moraes, Aristeu Berger, Joel de Oliveira, Luiz Hilário, dentre outros. Yara Sarmento participou, também, do humorístico “Telstar Festival” da TV Paraná, dirigido por Maurício Távora. Ainda, como bailarina, participou do programa “Big Gincana Duchen” apresentado por Acidália Chen.

Em 1964, Yara Sarmento foi para o Rio de Janeiro. Participou como atriz na TV Tupi dos teleteatros: “Clube do Morcego” dirigido por João Loredo e “Teatro de Comédia”, sob o comando de Odair Marzano. Fez teste seletivo por ocasião da inauguração da TV Globo. Trabalhou nos programas: “Festa em Casa”; “4 no Teatro”; “Presença”; “Capitão Furacão”; “Quando a Vida É Uma Canção”. Trabalhou, também, nas novelas: “Rosinha do Sobrado”; “A Moreninha” e “Padre Tião” sob a direção de Graça Melo, assim como em “Um Rosto de Mulher” direção de Sérgio Britto. Ainda na TV Globo apresentou o noticiário “Tele-Jornal da 1:00 Hora”.

No Rio de Janeiro, trabalhou, também, na TV Continental em “Bombom e Fiapo”, direção de Dudu Barreto Leite, ao lado de Vera Barreto Leite, a qual foi manequim – em Paris – de Dior, Chanel e outros estilistas internacionalmente famosos. Apresentou os programas: “Sessão das 9:30” e “Coral 2/4”.

No teatro, Yara Sarmento integrou as produções: “Flor de Cactus”, no Teatro Copacabana, produção de Oscar Ornstein, bem como em “Onde Canta O Sabiá” no Teatro do Rio sob a direção de Luiz Afonso Grisolli. Este foi o primeiro espetáculo “pop” do Brasil, estrelado por Marília Pêra e Gracindo Júnior.

A convite de Carlos Machado fez parte do elenco da revista musical “Carlos Machado’s Holliday”, na Boate Fred’s, ao lado de Irene Ravache, Cláudia Martins, Sueli Franco, Rossana Ghessa, Ari Fontoura e Hugo Sandes.

Fez dublagens para filmes de televisão e de cinema nos estúdios: Herbert Richers e Peri Filmes.

Yara Sarmento mudou-se para São Paulo em 1967. Participou na TV Globo do teleteatro “Processo 68”, produção de Valêncio Xavier. No teatro, Yara Sarmento atuou nas peças: “Receita de Vinícius”, direção de Sady Cabral no Teatro das Nações e “A Raposa e as Uvas”, direção de Nydia Lícia, no Teatro Bela Vista e em temporada popular, nos espaços cênicos dos bairros paulistas. O Ator Sérgio Cardoso, amigo de Glauco Flores de Sá Britto, ex-marido de Nydia Licia, apresentou Yara Sarmento à citada atriz e produtora.

Ainda, atuou no programa Silvio Santos no quadro “A Justiça dos Homens”, produzido por Valêncio Xavier, como membro da Promotoria Pública.

Trabalhou, também, no Instituto São Paulo, escola para crianças surdas e com problemas de comunicação verbal, lecionando Estruturação de Linguagem e Psicomotricidade – 1968/1970.

Nesse período, Yara Sarmento participou dos cursos: “Sistema Universal Verbotonal Guberina de Reabilitação Auditiva e Fonética” – Center Za Rehabilitaciju Sluha I Govera – Zagreb/Iuguslávia; “Psicomotricidade sobre o Método Le BonDepart” – Professora Yolanda Bianco/PUC-SP.

Yara Amaral voltou ao Paraná em 1971. Em sua cidade natal, Antonina, abriu restaurante no Clube Náutico, no qual promoveram atividades artístico-culturais.

De 1971 à 1974, Yara Sarmento colaborou com colunas para os jornais “O Antoninense” e “O Estado do Paraná” e na revista “Quatro Estações”.

Em 1972, em Curitiba, participou como atriz em “Via Crucis” com direção de Oraci Gemba e produção de Paulo Sá.

Yara Sarmento foi diretora do Grupo Momento de Teatro, criado juntamente com Gemba e Angela Wogel, tendo na produção executiva Verinha Walflor -1972/1977. Nesse grupo, foram montadas as peças “Electra”; “Marat-Sade”; “Maria Bueno”; “A Casa de Bernarda Alba”; “O Cerco da Lapa”; “Carla, Gigi e Margot”; “Momento de Natal”; “Auto de Natal” e o show “Funeral para Um Rei Negro” (1975), com Lápis e Evanira. Todos os espetáculos dirigidos por Gemba.

Integrou, também, o elenco da produção do Teatro de Comédia do Paraná – TCP, da então Fundação Teatro Guaíra – FTG, “A Torre em Concurso”, sob a direção de Gemba – 1976.

Yara Sarmento participou, também, de narrações, locuções e entrevistas no Museu da Imagem e do Som.

Participou da equipe paranaense que elaborou o ante-projeto da Lei 6.533/1978, a qual regulamenta a Profissão de Artista e Técnico em Espetáculos de Diversões.

Com a peça “Carla, Gigi e Margot”, Yara Sarmento recebeu o Troféu Gralha Azul de Melhor Atriz na edição 1976/1977. No ano seguinte, recebeu o mesmo Troféu de Melhor Atriz Coadjuvante por seu trabalho na peça dirigida por Menghini “Cinderela do Petróleo”, montagem que comemorou os 10 anos da Companhia Roberto Menghini.

Os jornais O Estado do Paraná e Tribuna do Paraná concederam-lhe em 1978, o Diploma de Melhor do Ano/1977 como Melhor Atriz de Teleteatro.

Em 1975, em cargo comissionado, trabalhou na Secretaria de Estado da Justiça do Paraná, onde permaneceu até 1983.

Em 1983, Yara Sarmento foi transferida para a então Fundação Teatro Guaíra, prestando serviços de Assessoria.

Na edição 1985/1986, Yara Sarmento recebeu Menção Honrosa pela criação do Troféu Gralha Azul.

Na edição 1988/1989, voltou a ser homenageada com o Troféu pela Fundação Teatro Guaíra – hoje, Centro Cultural Teatro Guaíra – CCTG – e pela classe artística paranaense, pelo trabalho que desenvolveu em Brasília junto à Assembléia Nacional Constituinte, em favor das Artes e das Culturas Brasileiras. Nesse trabalho, representou as entidades nacionais de artistas, técnicos e produtores em espetáculos de diversões.

Em Belo Horizonte, 1989, foi homenageada pelo SATED/MG e APAC/MG por seu trabalho junto à Assembléia Nacional Constituinte, em Brasília.

Em 1991, a Câmara Municipal de Curitiba concedeu-lhe Diploma de Reconhecimento por sua atuação em favor da área cultural.

Por escolha da classe cênica nacional representa as entidades ANEATE e ANPAC, no período de 1999 a 2001, como Conselheira na Comissão Nacional de Incentivo à Cultura – CNIC, Lei Rouanet, junto ao Ministério de Estado da Cultura, em Brasília, na área das Artes Cênicas, essa coordenada com dedicação e competência por Angélica Salazar Pessôa Mesquita.

Fez a narração dos textos que acompanharam o espetáculo “Bastidores da Alma”, em 1996.

Yara Sarmento é uma das fundadoras da Associação Profissional dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões no Estado do Paraná- APATEDEP, em 1973. Fez parte da Diretoria, até a fundação do SATED/PR.

Também é uma das fundadoras, em 1981, do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões no Estado do Paraná – SATED/PR, participando da Diretoria.

Assumiu a presidência do mesmo Sindicato no período de 1988 a 1991.

Foi Diretora Artística da então Fundação Teatro Guaíra na gestão de Oraci Gemba, no período de novembro de 1983 a maio de 1985.

Yara Sarmento ocupa o cargo de Vice-Presidente do SATED/PR, em seu segundo mandato, tendo desenvolvido várias ações voltadas às políticas públicas para a área cultural, particularmente, às Artes Cênicas.

Em 1992 assume a Secretaria Executiva do Troféu Gralha Azul junto ao CCTG, promovendo a pesquisa sobre a trajetória do mesmo prêmio, com base em trabalho anterior realizado por Enéas Lour e Mário Schoemberger. A partir de 2000 assessora a Secretária Executiva do referido Troféu, Celia Regina Polydoro.

Atuou também na Assessoria das Diretoras Artísticas: Loraci Setragni, Mara Moron, Débora Tadra, Marlene Montenegro, Marila Vellozo, Nena Inoue, do Diretor Enéas Lour, na gestão de Lu Rufalco.

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2 ideias sobre “Quem não corre, voa

  1. Mario

    Muito interessante o manifesto !!!
    Mas com todo este currciulum não manja nada de governo e da nossa sociedade… A legislação eleitoral, o nosso codigo civel , enfim a 8666, são instrumento que dão razão a administração do Lula…
    Vamos analisar..
    o Serra enquanto Ministro do Planejamento, fez uma Emenda em que o ICMS da energia eletrica não seria tributada para a região produtora e sim a região consumidora… Nos do Estado do Parana temos um pessimo vizinho, que alem de taxar nossos alimentos quando entram em Sao Paulo ( caso do leite) tambem consome a nossa energia… Nesta emenda, Sao Paulo ( Serra) leva 300 milhoes de dolares por ano… Vamos relembrar que esta era uma luta do Mauricio Fruet!! E agora o o etico Gustavo esta com o Serra para cima e para baixo… Quero ver quando o Beto sentar no Palacio Iguaçu e ver como se adminitsra o Estado…
    Olha, esta questao que a Yara levanta é um manifesto Politico… Os cargos comissionados não foram criados pelo governo de 2003 para cá!!! Ja existiam!! vcs acham que o Euclides Scalco, entendia de Politica energetica ou assumiu a Itaipu pelos U$ 20.000 por mes….Vcs acham que foi o LUla que criou o SEBRAE e colocou o Sakamoto lá??? e os demais conseçhos de estatais????
    Olha, em janeiro tudo vai mudar.
    São goevrnos diferente que vao se instalar..
    Talvez consigamos colocar a Yara lá no Tearo Guaira….
    Mario

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