Do Goela de Ouro:

A maior curiosidade que toma conta do Tribunal de Contas do Estado do Paraná no momento é o conteúdo do protocolo interno de número 479553/10, onde uma funcionária de carreira pede a íntegra da cópia taquigráfica de uma das sessões do Plenário. Na ocasião ela perdeu o direito de inspecionar uma empresa estatal do governo por “razões familiares”. O fato, contudo, é que ela já tinha encaminhado antes o pedido para se afastar da função, assim que o marido foi indicado e tomou posse no cargo, não por pela situação ser ilegal, mas pelos óbvios motivos do bom senso. E isso não foi citado na sessão. É isso o que ela quer provar com as notas que pediu. Como só foi divulgado o lado da decisão do plenário, ela foi pintada como vilã – coisa que quer passar a limpo. O que a funcionária pretende, pelo que se sabe, é, de posse do que foi dito naquela seção, acionar quem a prejudicou.