Do descobridor do Cabral:
1 – Série B é algo muito complicado. Não bastasse isso – horários e dias impróprios para a prática do que já foi chamado de esporte bretão, além da iluminação nada feérica e das condições do gramado -, ainda existem os famosos, imexíveis e irremovíveis secadores. Um exemplo: ontem à noite, o Paraná fez 2 a 0 na Ponte Preta, mas cedeu o empate. De quem a culpa? Do fator Celsius, segundo a galera do Luzitano, o do Z. O Celsius, segundo os paranistas, seca pimenteira, galho de arruda e até grama. Grama sintética.
2 – Ainda na sexta-feira, noite adentro, abrindo caminho para madrugada de hoje, alguém, pacientemente, junta e separa cartas, formando montículos de “novos” baralhos. Afinal, ninguém é de ferro ou vive só da Mega-Sena, e o jogo é a brinca (sic). Alguém, postado junto ao balcão, aprecia, admirado, o fácil manuseio das cartas. E vem à mente um clássico do cinema: “O Homem do Braço de Ouro” (The Man With the Golden Arm), 1955, de Otto Preminger, com Frank Sinatra, Eleanor Parker e Kim Novak. Sinatra é Frank Machine, o melhor crupiê de Chicago. Tão inesquecível quanto as imagens (em preto e branco) do filme, só a trilha sonora, outro clássico do cinema, de Elmer Bernstein.