O desaparecimento de Denise Ciunek, que aconteceu no dia 19 de agosto no Caminho do Itupava, na Serra do Mar, coloca luzes sobre o procedimento do Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Denise registrou sua entrada na área, no Planalto, mas não há registro de saída. O IAP diz que o controle é feito apenas para estatística. As buscas começaram uma semana depois do desparecimento, e isso porque uma vizinha de Denise estranhou sua ausência prolongada. Se os nomes são registrados apenas para estatística, isso é o mesmo que alguém ficar do lado de um buraco anotando quantos caíram lá dentro. Os meios de comunicação entre os postos do IAP devem servir para alguma coisa. Talvez fosse mais lógico uma checagem de quem entra e quem sai – e se não sai, a emissão de um alerta ou comunicação para os serviços de buscas. No caso em questão, resta rezar para que nada de grave tenha acontecido com Denise.