A poesia de cordel abaixo, de autor desconhecido, circula em Alagoas e na linha pontilhada no final  aponta para um conhecido político daquela terra cujo nome “casa” com caramelo. O texto, contudo, é adaptável a qualquer biboca deste país, inclusive – e principalmente, a nossa província. Como estamos numa democracia, cada leitor imagina o nome que sirva melhor para encerrar o poema. A rima, no caso, é o que menos importa. Confiram:

Estando desocupado,
O Grão-Duque Satanás,
Teve uma idéia nociva,
Horripilante e mordaz:
Colocou numa caldeira
Vinte pipas de aguardente,
Dez mil cobras venenosas
E um diabo demente,
sublimado.
Corrosivo, sulfato de estricnina,
O couro de dez hienas,
Dez quilos de cocaína,
Rabujo de dez raposas,
Apetite de urubu,
O espírito de Caim e
vinte couros de timbú.
Tudo isto colocado
numa caldeira a ferver,
Tomou a forma de gente
como o diabo quis fazer.
Satanás achando pouco,
Lambzou merda de porco,
Como se fosse caramelo
e ao soltá-lo no mundo
batizou o vagabundo:
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