As alas requianista e paulobernardista da campanha de Osmar Dias (PDT) acreditam que o uso intenso da imagem de Lula e Dilma Rousseff na campanha vão ajudar o candidato a governador reverter o quadro da disputa no Paraná, porque pegará o vácuo da decolagem da candidata petista à presidência da República, mesmo porque o tucano José Serra naufragou e a esperança é que ele arraste junto Beto Richa, um de seus principais cabos eleitorais. Há controvérsias. Mesmo porque, como se sabe, aqui o “país” é outro. Pode até ser que a estratégia dê certo, mas o que se percebe é que o pedetista, no meio disso, perde a força da imagem que criou ao longo dos anos, ficou um pouco “sem alma”, talvez por não se sentir totalmente à vontade no balaio de alianças que firmou, como analisou recentemente um ex-secretário de Estado que está fora desta briga de poder. Pode ser tudo. Pode ser nada.