7:47Chutes contra o próprio gol

Na prefeitura de Curitiba a fotografia de Mario Celso Cunha, líder na Câmara Municipal, saiu da parede e se transformou em boneco de pano, com um estoque de agulhas ao lado. A teoria ali é que, talvez por ter origem no rádio-esportivo, a realização da Copa do Mundo em Curitiba tenha causado um efeito transformador no vereador. O episódio de ontem, com o o lançamento especulativo do estádio Durival Britto como um inédito “Plano B” para o caso de o esforço de terminar o Joaquim Américo ir para o ralo, é a ponta de um iceberg que vem se formando há tempo. O chega pra lá do prefeito Luciano Ducci é um sinal de que, se o fogo não diminuir, vão jogar gasolina no incêndio e os bombeiros de sempre não serão chamados. Para quem conhece os corredores que ligam o prédio da esquina da Visconde de Guarapuava e Barão do Rio Branco com o do Centro Cívico, a condição de defensor dos interesses do Executivo não deveria permitir que se entre em campo com o uniforme do time e se comece a chutar contra o próprio gol.

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