22:00O que disse Osmar Dias no Segunda Edição

Osmar Dias, candidato do PDT ao governo do Paraná,  foi o entrevistado de hoje no telejornal Paraná TV Segunda Edição, da Rede Paranaense de Comunicação. Para quem não assistiu, seguem as perguntas e respostas degravadas e enviadas pela assessoria do candidato:

P – Quem estava com o senhor na última eleição hoje é seu adversário. E quem era seu adversário está com o senhor. O que foi que mudou de lá para cá?

Esta não foi uma opção minha. O candidato que hoje é meu adversário foi candidato a prefeito de Curitiba para governar Curitiba até 2012. E eu sou candidato ao governo apoiado pelos partidos que sustentam o governo Lula, que  fez pelo país uma obra que nenhum governo antes fez. Ele colocou 24 milhões de brasileiros, antes na miséria,  no mercado consumidor. E 31 milhões de pessoas o governo Lula ascendeu para a classe média. É esta aliança, é este programa,  que estamos defendendo. Quando nós reunimos os partidos da base do governo Lula, nós estamos dizendo:  estamos defendendo que o Brasil continue por este caminho.

P – Logo depois das denuncias de irregularidades na Assembléia Legislativa o senhor aderiu ao movimento “Paraná que Queremos” e chegou até a defender o afastamento dos integrantes da mesa diretora. Alguns deputados da mesa lhe apóiam, isso não é uma contradição?

Não, eu tenho certeza que cada um tem que prestar contas dos seus atos. Principalmente quando ocupando um cargo público. Eu defendi o afastamento da mesa diretora e continuo entendendo. Aderi ao movimento  O Paraná que Queremos, aliás, este era o meu slogan antes mesmo de a RPC e as entidades terem colocado esse slogan como o mote da campanha pelo combate à corrupção e pela defesa da ética. E tanto é que eu defendo isso que nós vamos criar no nosso governo a Secretaria da Transparência para  fiscalizar e acompanhar a aplicação de cada centavo do dinheiro público. O que nós queremos é que a população saiba exatamente onde está sendo aplicado o seu dinheiro. Por isso eu defendo sim, e c ontinuo defendendo, o afastamento da mesa diretora da assembléia.
 P- A cada eleição os candidatos colocam a segurança como prioridade, mas a cada ano a situação vem piorando. O que o senhor pretende fazer para que a sua proposta seja efetiva?

Quando fui secretário da agricultura fiz um mutirão no Estado reunindo os produtores rurais e agricultores para fazermos o maior programa de preservação ambiental que já se teve noticia no Paraná e no Brasil, o Paraná Rural, que mantém o solo fértil até hoje. Eu quero fazer este mutirão com a população do Estado.
Não é apenas falando em aumentar em 5 mil policiais o efetivo da polícia que se resolve o problema.  Se isso desse conta do problema da segurança pública, isso já teria sido feito. Nós temos que aumentar sim o contingente da polícia, mas combater a causa maior da violência e criminalidade, que, no Paraná e no Brasil é a droga.
Temos que implementar um programa de combate à droga em três eixos: a repressão, que começa lá na fronteira com mais policia – a Federal e  o Exército – porque este é o papel das forças armadas e já temos o compromisso da Dilma para isso.  Nas escolas vamos promover a educação e a conscientização, trazendo as famílias para junto dos educadores; trabalhar com assistentes sociais e psicólogos para auxiliar na prevenção, ensinando a criança e o jovem que este não é o melhor caminho; e a educação em tempo integral nas comunidades carentes do Estado. Assim vamos fazer a prevenção.

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