Com 70% de eleitores indecisos, mais 10% que afirmam disposição para anular o voto ou votar em branco, os candidatos que disputam as duas cadeiras paranaenses no Senado têm pouco mais de um mês para ganhar a visibilidade que, por enquanto, está totalmente ocupada pelos postulantes ao governo. As pesquisas não estão considerando o segundo voto – e esta é uma das esperanças de que está atrás na corrida, Ricardo Barros (PP) e Gustavo Fruet (PSDB). A outra é o horário eleitoral que começa na semana que vem. Fruet revela que, no primeiro programa, o presidenciável José Serra e Beto Richa vão entrar de sola e pedir votos para ele. Do outro lado, Roberto Requião (PMDB), com seu eleitorado cativo, demonstra tranquilidade, e Gleisi Hoffmann (PT) terá apoio direto do presidente Lula e de Dilma Rousseff – eles que estão ao lado de Osmar Dias, candidato do PDT ao governo do Parana. Portanto, a briga promete ser boa, principalmente porque a preferência do eleitor, como se sabe, não engloba as duplas formadas pelas chapas. E, claro, também porque há uma imensidão de votor a serem disputados.