A distribuição de veneno em época eleitoral segue uma lógica: espalha-se o produto na água do reservatório e imediatamente se começa a rezar para que o maior número de pessoas beba aquela água e tenha uma “visagem”: a de que quem espalhou pode ser o salvador. Às vezes o veneno dá revertério. Às vezes a torneira não abre. E às vezes tudo dá certo.