A notícia do desaparecimento de quase 200 mil dólares do armário de um figurão que mora no Batel, e que este ficou seis meses sem perceber que estava sendo surrupiado pela empregada, demorou a chegar à Vila Fuck, mas o espanto ali foi o mesmo que causou na capital da província. Jorginho Faquir não pensou muito para fazer uma comparação. “Se lá no barraco me tiram uma nota de dois real sem que eu saiba, eu descubro na hora em que coloco a carteira no bolso de trás da calça. Pela diferença do peso: além da carteira ficar mais leve, meu corpo desbalanceia.”