18:04Requião afaga Osmar, Gleisi e chuta Pessuti na Banda B

O ex-governador Roberto Requião, candidato ao Senado, foi entrevistado hoje pela rádio Banda B. Os principais trechos:

“O Osmar foi meu adversário na última eleição, mas foi também meu coordenador na primeira campanha ao governo, foi meu secretário da agricultura, fizemos campanha juntos para o Senado e fomos eleitos… e nesse momento, verifiquei que a candidatura dele defende pontos fundamentais do meu governo como as empresas públicas, a tarifa social da energia, o salário mínimo regional (…) Quando o Lula pede para o Osmar ser seu candidato é em função desses e outros programas fundamentais. Minha aliança é em defesa disso”.

 “É só olhar as pesquisas por aí. Só 16% dos eleitores sabem que o Osmar é o candidato do Lula e neste momento o meu candidato. Sábado, o Paraná inteiro saberá disso e será um divisor de águas. Tenho convicção que ganharemos a eleição com a chapa inteira”.

“Osmar tem 290 prefeitos e 25 estão com o Beto. Os outros estão indecisos, mas espero que até a eleição eles se decidam e nos ajudem a ganhar a eleição”.

“Cada um está preocupado com sua própria eleição (…) mas não faço jogo de compra e venda na política. Não conheço nenhum prefeito que esteja trabalhando contra mim, mas também não vou ficar conferindo”.

 “É muito bom que Gleisi cresça porque ela não concorre comigo. Ela é minha parceira e estou pedindo votos para mim e para Gleisi”.

 “Eu tenho ficado muito irritado com algumas coisas e cito três que me machucam muito; salvei a Copel da falência e não precisava ter aumento da energia elétrica. Meu sucessor autorizou um aumento de 15% na conta das pessoas mais pobres (…); depois meu sucessor mandou apra a Assembleia um projeto de lei admitindo que a Copel seja majjoritária em negociações com empresas privadas. Isso é privatização. Quem queria isso era o Jaime Lerner e o pessoal dele (…); e o terceiro ponto é projeto de precatórios, acabando com a fila e criando um comércio paralelo e imoral, permitindo que as pessoas negociem precatórios e não paguem a arrecadção do estado. Isso é imoral. Não estou preocupado com enfraquecimento do partido, o importante é o compromisso com minha gente”.

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