8:10Encontro de contas

A assessoria de imprensa da Copel reforça que o requerimento com a resposta ao pedido de informação formulado pelos deputados da Oposição na Assembleia foi enviado no dia 18 de maio. O deputado Élio Rusch (DEM), líder da Oposição, afirmou em nota aqui publicada às 21h57 de ontem que “o requerimento foi aprovado no dia seis de abril e a resposta foi recebida no dia 13 de julho”. Isso posto, e acreditando nas informações da estatal, temos a denúncia implícita de que foi a Casa Civil do Governo do Estado do Paraná, sob a administração do governo de Orlando Pessuti, que engavetou a resposta – uma contradição para o que diz Ronald Ravedutti, presidente da empresa, na nota oficial, onde ele garante que “as relações da Copel com o Governo do Estado no âmbito do programa Luz Fraterna sempre foram pautadas pelo entendimento e pela transparência”. Ou será que transparência é apenas entre a empresa e governo e ninguém tem nada a ver com isso?  É provável que a explicação de tudo esteja na mesma nota oficial, onde se explica que os débitos, de pouco mais de R$ 10 milhões, “referiam-se a valores em negociação dentro de um plano de encontro de contas, que foi finalizado ainda no mês de maio”. Não é por nada nada, mas talvez caberia, para quem paga todas tudo, uma explicação, em brasileiro, do que seja “plano de encontro de contas”.

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