A relação entre os Requião e as empregadas domésticas parece ser sempre explosiva. O problema causado por Elizabeth Quintanilha Jorge, acusada de roubo de US$ 180 mil dólares que Eduardo Requião mantinha no apartamento em que mora no bairro Batel, e que agora foi alvo de pedido de informações encaminhado ao Ministério Público pelo ex-deputado José Domingo Scarpelini, que quer saber, em resumo, se foi investigado também a origem dele e, quem sabe, do restante que lá havia, faz lembrar outro caso, do irmão mais famoso, Roberto, ex-governador do Paraná. No final dos anos 90 ele foi à tribuna do Senado e denunciou que sua empregada, Eliza Crispim, descobriu, por causa de uma cobrança do Imposto de Renda, que era funcionária da Assembleia Legislativa do Paraná sem saber de nada. A Receita Federal foi atrás e a investigação caiu no colo do deputado Nereu Moura e Luis Claudio Romanelli, aliados do denuncante. A Polícia Federal entrou no caso e até hoje o processo se arrasta na Justiça Federal.