21:57Encontro e desencontro por causa do Luz Fraterna

Da assessoria de imprensa da Liderança da Oposição na Assembleia Legislativa do Paraná:

Desencontro de informações sobre o Luz Fraterna mostra falta de transparência do governo, diz Rusch
 
O líder da Oposição, deputado Élio Rusch (DEM) reagiu com indignação diante das justificativas da presidência da Copel sobre a dívida de 10,7 milhões do governo do Estado com o programa Luz Fraterna.
Através da Agência Estadual de Notícias, o presidente da Copel, Ronald Ravedutti, admite que havia débitos entre dezembro de 2009 e abril de 2010 que “referiam-se a valores em negociação dentro de um plano de encontro de contas”, e que foram “finalizados em maio”.
Segundo Rusch, o requerimento, aprovado em abril, foi claro. Na ocasião, o deputado perguntou, em relação ao programa, se “os repasses feitos pelo Estado à Copel vem sendo feitos pontualmente e se existem débitos ainda não saldados pelo Governo com a Copel”
“A resposta foi mais clara ainda. O presidente da Copel relatou os valores ainda não repassados demonstrados em um quadro, cujo total era de R$ 10.721.889,56. Em nenhum momento foi citada qualquer conciliação de contas.”, justificou Rusch, que vai questionar a Copel sobre o significado do “encontro de contas” mencionado e também como a empresa fechou o balanço de 2009 com essa pendência.
O deputado ficou intrigado com a afirmação de Ravedutti de que “as relações da companhia com o Governo do Estado no âmbito do programa Luz Fraterna sempre foram pautadas pelo entendimento e pela transparência”.
“As relações entre órgãos do governo devem ser transparentes, mas indispensável é a transparência na relação entre o governo e a população, no caso, através dos parlamentares. Um governo transparente não demora mais de 90 dias para responder um pedido de informações. Um governo preocupado em prestar informações dos seus atos não pode levar cinco meses para conciliar contas.”, relatou. “Acho muito bom que o débito esteja quitado. O ruim é saber que o governo não se entende na troca de informações, pois se o requerimento foi apresentado em abril e a dívida quitada ao final de maio, por que não informaram?”
O requerimento foi aprovado no dia seis de abril e a resposta foi recebida pelo deputado no dia 13 de julho.

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