18:01Jurista paranaense é responsável pela criação do Instituto Antonio Carlos Magalhães

Do jeito que veio:

 Como escrever dois ou três parágrafos sobre a vida pública brasileira e não citar Antonio Carlos Magalhães? Uma das figuras centrais da República durante décadas, egresso da UDN, ARENA, PDS, PFL e, por último no DEM, o político baiano saiu de cena há três anos, completos no dia 20 de julho de 2010, na próxima terça-feira.
Polêmico, amado, odiado, ACM, como era mais conhecido, vai dar nome a um instituto sediado em Salvador. O Instituto Antonio Carlos Magalhães foi idealizado pela família do senador e concebido pelo jurista paranaense Fernando Borges Mânica, que é doutor em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Foram sete meses de trabalho e contato estreito com familiares de ACM para que Mânica finalizasse a primeira etapa de criação da entidade, fundada sob os pilares da ação, da cidadania e da memória. Outros sete meses serão necessários, a partir de terça-feira (20), quando será formalizado o nascimento do Instituto, para que os projetos implementados e deem frutos. Tudo dentro da previsão inicial fixada por Fernando Borges Mânica, que estará presente na cerimônia religiosa marcada para acontecer às 11h, no Largo da Vitória. A inauguração oficial da entidade está pré-agendada para o próximo dia 4 de setembro.
    Além de preservar a história da longa trajetória política de Antonio Carlos Magalhães, a instituição se dedicará ao trabalho social e a incentivar a participação de jovens na vida pública. ACM era mestre na arte de fazer política e não escondia o entusiasmo ao se deparar com pessoas talentosas e com potencial para se dedicar e disputar cargos eletivos nos poderes Executivo e Legislativo.
    Fernando Borges Mânica, que também é professor universitário e procurador do Estado do Paraná, é especialista em Terceiro Setor e também participou da criação do Instituto RPC, ligado à Rede Paranaense de Comunicação.

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