14:26Osmar Dias começa campanha defendendo as empresas públicas

Em Ponta Grossa, onde  deu início oficial à campanha para o governo do Paraná, o  senador Osmar Dias deu ênfase à defesa das empresas públicas paranaenses. Os principais pontos da entrevista:

– “Fui o primeiro a assinar um abaixo assinado contra a venda do Banestado. No Senado, passei por cima das divergências políticas e pessoais e me uni ao então governador Roberto Requião e depois ao governador Pessuti para resolver a questão da multa. Um dia alguém vendeu o banco do Paraná de forma equivocada e deixou uma dívida até 2029. Um banco que financiava a agricultura e os pequenos produtores rurais. Quem paga o preço por um negócio mal feito é a população. Perdemos um banco público, que era o propulsor do desenvolvimento econômico do Paraná. Ficamos com uma dívida de R$ 8 bilhões com a União e R$ 1,3 bilhão com o banco Itaú. O que está garantindo esta dívida são as ações da Copel. Ou seja, vendemos um banco e corremos o risco de ter a Copel privatizada. Vamos até as últimas conseqüências para impedir isso. Temos que negociar com o banco Itaú, mas garanto que não vão mexer em um centavo da Copel”.

– “Por eu ser produtor e técnico tenho obrigação de desenvolver o melhor programa de agricultura que este estado já teve. Vou investir na agroindustrialização e garantir o escoamento da produção, com a implantação de mini-ceasas em regiões estratégicas. Acho que os pequenos produtores da agricultura familiar devem ter condições de vender diretamente os produtos aos beneficiários do bolsa família com benefício para ambos os lados, tanto no escoamento da produção como na garantia da população de contar com produtos de qualidade”.

– Defendeu a criação de uma agência reguladora para definir as tarifas de pedágio com a participação dos usuários, governo e concessionárias para analisar mensalmente a planilha de investimentos e as obras nas estradas.

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