Sócrates, Telê Santana e Zico
Naquele tempo, a bola era bola, o técnico escolhia os melhores e a gente podia até perder duas Copas, mas jamais ouvimos da boca do treinador um palavrão e ele sabia que o amávamos porque respeitava o que colocamos acima de tudo – a arte e o amor ao futebol. E tínhamos tantos craques em campo que, ao ver uma foto como esta, pequena, rara na busca do São Google, onde figuram “apenas” dois dos maiores craques da história do futebol mundial (e nos times do saudoso Telê ainda desfilavam Leandro, Junior, Cerezo, Falcão e Eder, para citar alguns), nos perguntamos se isso de fato existiu ou foi um sonho. Não foi, assim como não foram os times de Friedenreich, Leônidas da Silva, Zizinho, Nilton Santos, Didi, Garrincha, Tostão, Gerson, Rivelino e Pelé. Times eternos, lembrados em conversas, fotos, filmes, discos, videos e, principalmente, no coração de quem vivenciou aqueles tempos que, como diz a letra da seresta, não voltam mais.