6:46O que vem por aí

Pelo relato do repórter André Gonçalves, que se firma como um excelente correspondente na capital federal, não houve um milímetro de avanço nas negociações entre as partes nesta verdadeira “nhanha” da política do Paraná. Orlando Pessuti abrir mão da candidatura ao governo não pode ser considerado indicativo de mudança, mesmo porque é isso que uma parte do PMDB quer, inclusive seu atual inimigo e líder no partido, o ex-governador Roberto Requião – sem contar a tropa comandada por Alexandre Curi e Romanelli, que defende um acordo com Beto Richa (PSDB) para o partido murchar na Assembleia. A candidatura de Gleisi Hoffmann ao Senado é tão sólida quanto as estruturas do Palácio do Planalto. O ministro Paulo Bernardo, homem fortíssimo do governo Lula e marido da pré-candidata, já deu a entender zilhões de vezes que a exigência de Osmar Dias de tê-la como vice não soma, pelo contrário. Resumindo isso, o mais provável é que o pedetista anuncie que será candidato à reeleição e, por exigência do partido, não apoiará candidatos ao governo – e sim, Dilma Rousseff, do PT, à presidência da República. Ou não, como diria aquele personagem do Chico Anysio que imitava o Caetano Veloso.

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