A nota oficial que o Clube Atlético Paranaense divulgou na semana passada (ver abaixo), implodindo a proposta da prefeitura de Curitiba que apresentou a ideia de tentar conseguir dinheiro para a conclusão do estádio Joaquim Américo através de uma lei que coloca-se o local no esquema de “potencial construtivo”, é mais um capítulo na queda de braço arriscada que os atleticanos jogam para tentar conseguir todo o dinheiro dos cofres públicos para concluir a obra para a Copa do Mundo de 2014. Na verdade, o problema da solucão apresentada é um só: o Atlético teria de levantar R$ 30 milhões para o projeto. Os outros R$ 60 milhões viriam da forma como foi carreado dinheiro para obras como o Centro Cultural do Portão e a Capela do Colégio Santa Maria: a prefeitura vende potencial construtivo para, por exemplo, cinco andares a mais num prédio onde poderia se construir apenas 15. O dinheiro dessa “venda” iria para o estádio. Na verdade, os atleticanos jogam com o fato da possibilidade de a prefeitura ficar com todo o ônus se a cidade ficar sem ser uma das sedes da Copa de 2014. Mas, se acontecer isso, o clube vai fazer como para bancar sozinho o final da construção do estádio? Isso também é política!