7:52A cabeça no lugar do fígado

Da assessoria de imprensa do deputado federal André Vargas (PT):

PT e PDT ainda discutem alianças
No entendimento do deputado André Vargas, a aliança com PT, PDT e PMDB ainda é possível

Apesar das inúmeras tratativas e das trocas de “farpas” entre as partes, o secretário nacional de Comunicação do PT, deputado federal André Vargas, ainda acredita nua aliança entre o PT e PDT para o governo do Paraná nas próximas eleições. “Temos pontos de vista diferentes. O senador ainda entende que a Gleisi (Hoffmann) deva ser candidata a vice na sua chapa, mas ela será ao Senado. Também achamos que ele deva concorrer ao governo do estado, se possível com o PMDB, se não for possível ele deva concorrer nesta frente política para fazer a diferença”, enfatizou.

O deputado ressalta que o Osmar dias tem hoje cerca de 33% das intenções de voto do eleitorado, podendo vencer as eleições no primeiro turno. Em havendo a candidatura de Orlando Pessuti, ele poderia ir para o segundo turno e vencer, avalia o deputado. “Ele quase venceu (Roberto) Requião na última eleição. Nós todos temos de ter calma. É preciso ver o Paraná e o Brasil que nós queremos. A Dilma Rousseff tem o mesmo número de intenção de votos que o Osmar tem aqui no estado. Essa soma faria muito bem ao Paraná”, ressalta o deputado.

Segundo ele, a hora não de usar o fígado e sim a cabeça para tomar as melhores decisões. Pois esta aliança “estratégica” poderia ajudar na eleição de Gleisi e Requião para o Senado. Vargas ressalta que o PMDB governa o Paraná e tem toda a legitimidade para se candidatar. Ele cita também os exemplos de Nedson Micheleti, que em 2000 venceu as eleições tendo apenas 0,8% das intenções e votos no início da campanha. O mesmo ocorreu com o ex-prefeito de Maringá, José Cláudio e de Ponta Grossa, Péricles Holleben, que tinham índices baixos nas pesquisas e venceram as eleições.

“Entendo que todos devam estar juntos. Senão no primeiro turno, no segundo turno, mas para isso é preciso um líder que enfrente de fato Beto Richa, que é candidato da elite curitibana. Se eventualmente Osmar não sair, o que seria lamentável, o Pessuti seria esse alguém para mostrar que não é possível eleger alguém que não tenha qualificação para ver o conjunto do Estado Paraná”, declarou.

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