18:35PARA NUNCA ESQUECER

Didi

Valdir Pereira, o Didi, “Príncipe Etíope” batizado por Nelson Rodrigues, mais que inventor da “folha seca”, recebeu o manto de Zizinho como o melhor jogador do Brasil e, possivelmente, do mundo, numa década, a de 50, onde reinou Di Stéfano, como quem jogou no Real Madrid ao lado de outro mito, o húngaro Puskas, e o passou ao Rei Pelé, o melhor de todos os tempos. Mas nunca é demais lembrar que nas seleções brasileiras de 1958 e 1962, campeãs do mundo, onde havia outro gênio, Garrincha, ele, Didi, o marido da Guiomar, tão amada que ele só jogava o máximo se ela estivesse por perto, era quem ditava o ritmo do jogo, como o grande maestro de um time que, fechando um quarteto excepcional, ainda tinha Nilton Santos na lateral esquerda.

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