Dizemos uma única palavra e aniquilamos uma pessoa, sem que essa pessoa por nós aniquilada tenha consciência desse golpe no próprio momento em que nós proferimos a palavra aniquiladora, pensei. E aquele que fica confrontando com essa palavra fatal na foram de um conceito fatal tampouco tem a noção do efeito mortal dessa palavra e do conceito que a informa, pensei… (De Thomas Bernhard em “O Náufrago“, citado por Bernardo Ajzenberg no livro “Ilha Deserta – Livros”, da Publifolha)