6:06Sanepar garante: é possível recuperar os rios de Curitiba e Região Metropolitana

Da Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal de Curitiba:

A Comissão da Água da Câmara de Curitiba reuniu-se na tarde desta quinta-feira (13) com representantes da Sanepar para falar sobre a questão do saneamento na cidade e a situação dos rios. A diretora do Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Maria Arlete Rosa, e o gerente metropolitano da Sanepar, Antonio Carlos Gerardi, falaram do trabalho para regularizar o esgoto residencial em Curitiba e região metropolitana. Segundo eles, é possível recuperar rios a partir da parceria com diversos órgãos públicos. Para o presidente da Comissão, Francisco Garcez (PSDB), a reunião foi importante para esclarecer dúvidas quanto a denúncias recebidas na Câmara.
“Estamos exercendo nosso papel fiscalizador e defendendo os interesses da população. Ouvimos universidades, organizações não-governamentais, cientistas, prefeituras e por último o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), que nos repassou informações bastante negativas sobre a poluição das nossas águas”, explicou o parlamentar.
Gerardi apresentou aos vereadores o relatório com as obras executadas pela Sanepar em Curitiba. Ele informou que, em 2002, o índice de atendimento da rede coletora de esgoto na região metropolitana era de 54% e atingiu 69% no ano passado. Em Curitiba, no final de 2002, o índice era de 74% e no final de 2009 foi registrado o alcance em 91% do município. No entanto, Maria Arlete informou que este é um dado de esgoto disponível, ou seja, a rede passa na frente das residências, mas nem todas fazem a ligação correta.

Recuperação
Questionada pelo vereador Caíque Ferrante (PRP) sobre a possibilidade de recuperação de alguns rios degradados, como o Belém, Maria Arlete disse que acredita ser perfeitamente possível. “É possível fazer a despoluição. Nós, como administradores, temos que acreditar e perseguir este objetivo”, ressaltou. Ela disse que o problema só pode ser resolvido se houver a união de forças entre a prefeitura, o Legislativo municipal e a Sanepar, entre outros órgãos.
Juliano Borghetti (PP) perguntou se existe programa para a recuperação dos rios. Arlete explicou que o trabalho mais efetivo da Sanepar para esta recuperação é trabalhar na ligação correta do esgoto na rede coletora.

Iraí
Francisco Garcez questionou sobre a represa do Iraí, que abastece Curitiba. Segundo as análises do IAP, suas águas estão degradas. Maria Arlete admitiu a presença de floração de algas, mas disse que a quantidade está dentro dos padrões da lei de recursos hídricos. Ela explicou que o IAP emite seus relatórios com análises feitas a partir da água bruta, mas até ela chegar nas casas é tratada e própria para o consumo.
“Trabalhamos com mão de ferro para ampliarmos a rede de esgoto que não tinha nas edificações em torno da represa do Iraí”, explicou. Ela citou o exemplo do complexo penitenciário de Piraquara, que estava com a rede destruída e foi toda refeita com a ajuda dos próprios prisioneiros. “Refizemos também toda a rede dos demais prédios públicos que ficavam em torno da represa, que hoje poderia estar numa condição muito pior”, complementou.
Também fazem parte da comissão os vereadores, Jonny Stica (PT), Algaci Tulio (PMDB), Julieta Reis (DEM), Zé Maria (PPS), Tico Kuzma (PSB) e Felipe Braga Côrtes (PSDB).

Compartilhe

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.