18:47Osmar Dias: “Nada mudou. E o café com o Dutra estava muito bom”

O senador Osmar Dias (PDT), ao telefone, informa: “O café da manhã com o presidente nacional do PT foi um bom café da manhã. Nada mais do que isso”. José Eduardo Dutra foi hoje à casa de Dias em Brasília. Tinha telefonado e proposto o encontro. “Ele é meu amigo e eu sempre recebo bem os amigos”, informa o senador, que confirma ser pré-candidato ao governo do Paraná. Como será viabilizado isso, ele não informa. Só disse que as especulações não são suas e que, antes e depois do café, a situação continua a mesma. A este blog ele disse tempos atrás que até o aniversário teria uma definição. Osmar Dias comemorou 58 anos na segunda-feira. “Vai haver um pequeno atraso”, informou. O pequeno atraso não significa que a definição vai se arrastar até as convenções do mês que vem. “De jeito nenhum”, garante. Assediado, ah, isso ele está. Revelou que o governador José Serra, candidato tucano à presidência da República lhe telefonou três vezes nesta semana: segunda, ontem e hoje. Não abriu sobre o assunto, mas imagina-se. Deu uma dica: a participação de Serra no programa do Ratinho, no SBT, e o fato de ele ter citado seu nome como homem da agricultura, mensagem reforçada no twitter do paulistano que confirma o provável convite para ele, Osmar, ser ministro da Agricultura no caso de vitória tucana e, claro, se aceitar permanecer no grupo de Beto Richa, como candidato ao senado – proposta essa feita oficialmente pelo PSDB do Paraná. O fato de os tucanos terem afirmado que o senador tinha batido o martelo com Serra, aceitando essa hipótese, foi implodido. “Eu não falei isso. Se eu não falei, é especulação”. A hipótese espalhada de Brasília de que estaria em curso, novamente, uma provável aliança entre o PDT, o PT e o PMDB, também foi alvejada por Osmar Dias: “O PMDB tem um candidato e ele é o governador Orlando Pessuti”. Resumindo: aguarda-se, através da palavra de Osmar Dias, o desfecho desse imbroglio. A única certeza é que essa negociação está tão confusa que o mais correto é fazer como Alvaro Dias, irmão do pedetista e também senador, que hoje afirmou ao jornalista Pedro Rodrigues Neto que nunca viu algo tão incompreensível como o que está ocorrendo na política do Paraná – e por isso mesmo preferia não fazer qualquer tipo de análise sobre o assunto.

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