Pode ser tudo. Pode ser nada. Ao PT, agora, restou se abraçar com Orlando Pessuti, do PMDB, para abrir um palanque para Dilma Rousseff. Acontece que há uma ala enorme do PMDB que quer continuar no poder, ou seja, defende abertamente a aliança com os tucanos de Beto Richa. Nessa barafunda, Roberto Requião, que estava detonando Pessuti e brigou há tempos com o ministro Paulo Bernardo, agora se vê numa situação delicada, pois não vai compor com Richa (nem os tucanos querem, aliás), e necessita de apoio para tentar a sobrevivência política. A quase certa desistência de Osmar Dias o fez mandar emissários para tentar uma meia-volta volver do pedetista, que, agora, seria uma espécie de tábua de salvação para o ex-governador. Isso é política!