16:28Justiça dá prazo de 20 dias para Carli Filho prestar depoimento

Recebemos do escritório do advogado Elias Mattar Assad a seguinte mensagem:

Na última sexta-feira (07.05.2010), exatamente na data de um ano do fato, o Juiz de Direito da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba, Dr. Daniel R. Surdi de Avelar, despachou o processo criminal n. 2009.9487-0, determinando: “depreque-se o interrogatório do réu Luiz Fernando Ribas Carli Filho para a Comarca de Guarapuava-PR (local onde o mesmo está sendo encontrado regularmente Fls. 1533), instruindo-se a deprecata com cópia de todos os depoimentos colhidos durante a instrução (…) Intime-se a defesa da expedição da carta precatória, anotando-se o prazo de 20 (vinte) dias para o seu cumprimento (…) sem prejuízo da determinação supra, uma vez que o acusado também possui endereço nesta capital e pode facilmente se deslocar até este Juízo, em atenção ao princípio da identidade física do Juiz, determino seja a defesa intimada para, no prazo de  cinco dias, se manifestar quanto a possibilidade de deslocamento do réu até este Juízo a fim de ser interrogado…” O mesmo despacho ainda determinou que a empresa de telefonia informe a localização das antenas (estações rádio bases) do telefone que o acusado portava entre a saída do restaurante até o lugar do impacto.
O advogado Elias Mattar Assad, assistente do MP habilitado em nome da família Yared, comentou que “o despacho está dentro do espírito da reforma processual penal de 2008 que veda paralisação do processo e coibe diligências inúteis.” Quanto ao interrogatório do acusado, Assad afirmou que nos próximos vinte dias (a partir da intimação da defesa) o acusado tem duas opções, ser interrogado em Guarapuava ou em Curitiba. “Nesse ato o acusado pode até exercer o direito de permanecer calado, ou reiterar que não lembra como fez na fase policial, mas a sua presença física é obrigatória para ser identificado, qualificado, ficar ciente das acusações e provas do processo além de informar pessoalmente ao juiz se tem ou não outras diligências ou provas a produzir”, arrematou o advogado assistente do Ministério Público.
Christiane e Gilmar Yared, quando informados afirmaram que “pelo sim, pelo não, já estamos organizando uma caravana para Guarapuava…”.

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