15:44Justiça concede novo habeas-corpus para Bibinho

Do site da RPC:

Depois de outro habeas-corpus, Justiça manda soltar Abib Miguel
Na noite de terça-feira, o ex-diretor geral da AL já havia tido a liberdade concedida, no entanto não chegou a ser solto, pois o MPconseguiu outra ordem judicial para mantê-lo preso

Um novo habeas-corpus foi concedido pela Justiça ao ex-diretor geral da Assembleia Legislativa do Paraná (AL-PR), Abib Miguel, nesta quinta-feira (6). A decisão de soltura foi da juíza substituta do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), Lilian Romero.

A mesma juíza já havia aceitado, na noite da última terça-feira (4), um pedido de liberdade impetrado pelos advogados de “Bibinho”, como é conhecido o ex-diretor da Casa. Apesar do habeas-corpus, Abib Miguel não chegou a deixar o Quartel da Polícia Militar, no Centro de Curitiba, onde ele está detido, pois o Ministério Público Estadual conseguiu, ainda na madrugada de quarta-feira (5), uma nova ordem judicial para manter Bibinho preso.

Doze dias preso

Abib Miguel foi preso no último dia 24 durante a Operação Ectoplasma I, desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Além dele, outras nove pessoas foram detidas na ação. Ao todo, os policiais apreenderam R$ 450 mil em dinheiro, armas, munição, um triturador de papel, papel picotado e documentos, computadores e 73 veículos, incluindo alguns automóveis de coleção.

Depois da prisão temporária, a Justiça havia determinado preventiva de Bibinho e outros dois ex-diretores da Casa: José Ary Nassiff (diretor administrativo) e Claudio Marques da Silva (diretor de pessoal). No pedido de detenção, o MP argumentou que eles deveriam permanecer presos para não atrapalharem as investigações e também como uma forma de garantia de ordem pública.

Denúncia do MP

Na segunda-feira, o Ministério Público denunciou criminalmente os ex-diretores e o servidor João Leal de Matos. Eles são acusados de envolvimento no esquema de contratação de funcionários fantasmas e lavagem de dinheiro na Assembleia e foram denunciados pelos crimes formação de quadrilha, por cometer 1.182 vezes o crime de peculato (crime contra a administração pública), lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Cinco parentes de Matos ainda respondem por peculato. Todas as irregularidades podem render aos acusados uma pena que varia de 42 anos a 297 anos de prisão.

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