A iniciativa dos vereadores de Curitiba sobre a epidemia do crack, na esteira do que está sendo feito em Brasília, é louvável, mas há um reparo a ser feito: até onde se sabe, não há nada que trate de iniciativa para o tratamento dos dependendentes. Aliás, as políticas públicas para o tratamento destas pessoas que são tão doentes quandos os viciados em álcool, cocaína, heroína, anfetaminas, etc, são incipientes ao extremo, para dizer o mínimo. Hoje, uma família de dependente de qualquer droga encontra uma dificuldade imensa para internar o paciente porque não há vagas no sistema público de Saúde – e as clínicas particulares são caríssimas.