Sobre a nota “Quem guarda o Guardião”, recebemos os seguintes e preciosos esclarecimentos do engenheiro Valmir Singh, grande fotógrafo colaborador deste blog:

a) Minha empresa CeluSat Telecom é representante  comercial e técnico da Dígitro no que tange a produtos corporativos;

b) Em se tratando do “Guardião”, somos responsáveis pela manutenção técnica do sistema em órgão federal;

c) O sistema “Guardião” – produto genuinamente brasileiro-  tem sido utilizado pela inteligência daquele órgão de maneira eficaz contra o crime organizado que nitidamente toma conta do país;

d) Não se pode traduzir o “Guardião”  apenas como “gravações de telefones”. Existe uma arquitetura inteligente desenvolvida por centenas de engenheiros que possibilitam não somente a gravação  (esta apenas com ordem judicial, portanto de forma legal), mas também  a busca de forma rápida de palavras ditas de formas codificadas em telefones  pelos infratores em todo Brasil. Somente realizar a gravação em nada colaboraria para desvendar os inúmeros crimes, pois seriam  necessárias “horas e horas”  para ouvir estas gravações;

e) As operações realizadas pelo “Guardião”  são realizadas diretamente nas operadoras de telefonia fixa e/ou móvel, portanto de nada adiantaria alguém “comprar”  o “Guardião” dada a dificuldade operacional de utilizá-lo;

f) A comercialização do produto é feita diretamente pela área de Segurança da Dígitro que negocia com “governos”, descartado assim qualquer interesse individual neste produto;

g) O que existe no mercado são equipamentos notadamente russos e israelentes, comercializados em formas de maleta, desenvolvidos para espionagem, que possibilitam até a gravação de celulares. Arapongagem pura!!!
Tais equipamentos podem ser adquiridos em valores  na casa dos US$ 500.000 até US$ 1.000.000 junto a alguns mafiosos, por exemplo, no país hermano que tem o melhor jogador do mundo na atualidade. Reitere-se, entretanto, completamente ilegais!!!