Samuel Gomes, presidente da Ferroeste, pode estar dançando tango no terraço da cobertura. Ontem colocaram na conta do ministro Paulo Bernardo o ato de acionar na vitrola o clássico “Por una Cabeza” (na voz de Gardel) para Gomes cair. Isso porque, segundo o fofoquê, ele teria ajudado o ex-governador Roberto Requião no confronto, que acabou na Justiça, em ações interpostas por Bernardo, na denúncia sobre o ramal ferroviário entre Ipiranga de Guarapuava. O ministro soube e ficou tiririca. Disse que jamais iria interferir em assunto do governo e, o que é mais contundente (e venenoso), desconhece quem seja o presidente da Ferroeste. Traduzindo: a cabeça de Gomes pode estar mesmo a prêmio, mas o algoz mora ao lado.