18:05A viúva recebia, o morto continuava morto e a Assembleia não sabia

Interessante e esclarecedora a nota da Assembleia Legislativa sobre o caso do verdadeiro fantasma, o sr. Dirceu Pavoni. Traduzindo o arrazoado para o popular e esclarecendo mais um pouco, temos que o seguinte: 

– Dirceu Pavoni foi nomeado em junho de 2001 e exonerado em novembro de 2002. Cinco meses depois, por força do destino, ele morreu. Para ser mais preciso, no “Dia dos Namorados”, ou seja: 12/06/2003

 – Dois anos depois, quando estava de osso branco, como se diz no popular, foi novamente nomeado. Ainda não se sabe se o departamento de Recursos Humanos da Assembleia o submeteu a algum tipo de entrevista, exame médico ou teste físico.

 – Ele tinha ficha na nobre Casa do Povo e, com certeza, seu CPF ali constava, mas como informa a nota oficial da Assembleia, o capilé que recebia era depositado numa conta cujo titular tem outro CPF.

 – A dona do CPF é a viúva, sra. Maria Bernadete Pavoni, segundo informa o cadastro da Receita Federal, hoje vice-prefeita de Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba (isso a nota da Assembleia não informou).

 – Ainda não se sabe se a viúva comparecia a uma repartição da Assembleia para trabalhar no lugar do marido morto, mas o fato é que ele, decididamente, não ia, e, pelo jeito, ninguém nunca perguntou por quê.

Compartilhe

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.