17:00Ferro na PUC

O professor José Luiz Maranhão distribuiu a seguinte mensagem entre os amigos:

Recebi hoje uma boa notícia e, em primeira mão, a compartilho com vocês. O Tribunal Regional do Trabalho (segunda instância) me deu ganho de causa, por unanimidade de votos,  no processo que movi contra a PUC-PR e contra o Prof. Bortollo Valle (Diretor do Departamento de Filosofia). O processo, delicadíssimo e enorme (seis grossos volumes), foi julgado por uma turma de desembargadores federais do trabalho, tendo como juíza relatora a Dra. Ana Carolina. Zaina. O acórdão (juízo acordado pelos desembargadores) é contundente e firma uma nova  e avançada jurisprudência (doravante os processos semelhantes ao meu deverão seguir a mesma decisão). Estou feliz. Apesar da demora, de todas as dificuldades passadas e da impossibilidade de recuperar os dias, meses e anos que me foram roubados pela pequenez  e inveja alheia sinto-me com a alma lavada. O dinheiro (indenização) não me importa e jamais me importou, mas sim a minha dignidade. Como está  no acórdão: num dos momentos do processo eu disse ao juiz que retiraria ação contra a PUC-PR e, portanto, abriria mão de qualquer indenização monetária na condição de que eles devolvessem as minhas aulas no curso de Filosofia, retiradas de mim arbitrária e violentamente. A PUC-PR, demonstrando insensibilidade e arrogância, não aceitou a minha proposta. Acabou condenada, por unanimidade de
votos, por Assédio Moral, Abuso de Poder e desrespeito à Liberdade de Cátedra. Agradeço a todos (amigos, ex-alunos, colegas de magistério e familiares) pelo apoio e solidariedade que manifestaram incondicionalmente naqueles momentos cruciais. Caso encerrado!

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