8:38Os internautas e a liberdade de imprensa

A Fiep informa: 

Pesquisa mostra que 91% dos brasileiros veem a imprensa como arma anticorrupção

Os internautas que participam do fórum de discussão promovido pela Rede de Participação Política – iniciativa da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e do Serviço Social da Indústria (Sesi) em parceria com a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap) –  debatem nesta semana o papel da imprensa no combate à corrupção. 

Levantamento feito pelo Instituto Análise, a pedido do jornal O Estado de São Paulo, sobre a liberdade de imprensa no Brasil mostrou que nove em cada dez entrevistados são contra qualquer tipo de controle sobre os meios de comunicação. 

            O curitibano José Augusto Soavinski é um dos que defendem a liberdade de imprensa. Para o internauta, a informação é democrática. “Se os órgãos de comunicação receberem mordaça, estamos num regime que não é democrático, mas ditatorial. É um absurdo calar a boca da informação”. O participante Harry Daijó, também de Curitiba, acredita que “a formação da opinião e o contexto dos debates, quase na sua totalidade surgem através da imprensa”. “A atuação da imprensa, desde que imparcial, é fundamental para a informação da sociedade”, afirma.

 

            Ao contrário do que ocorreu na pesquisa, onde a maioria expressiva dos entrevistados vê a imprensa como apartidária (69%) e digna de credibilidade (88%) ao revelar desvios e irregularidades, os internautas que navegaram pelo site da Rede deixaram opiniões bem diversificadas. Geverson Grzeszczeszyn, de Guarapuava-PR, por exemplo, acredita que os meios de comunicação devem ter um certo nível de controle. “Muitos meios de comunicação são de propriedade de políticos e seu único objetivo é, em muitos casos, apenas manter no poder seus donos! É triste ver pessoas alienadas assumindo como verdade absoluta o que os meios de comunicação publicam”, justifica o internauta, através da plataforma Ning da Rede de Participação.

 

O tema continua em discussão até a próxima segunda-feira (22). Para comentar acesse www.participacaopolitica.org.br

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