Deu no Diário do Sudoeste, de Pato Branco, em reportagem de Pedro Rodrigues Neto com Rubens Bueno, presidente do PPS do Paraná:

– “Se for o Álvaro o candidato, nós vamos apoiar. Se for o Beto, vamos igual. Ainda acreditamos no Osmar junto conosco e, se for ele, também apoiaremos. Não estamos particularizando relações, mas sim trabalhando pela manutenção de um grupo que se moldou ao longo de duas eleições”.

– “Eu sempre penso que além do partido, da candidatura, é  preciso pensar no estado do Paraná. Não podemos esquecer que aqui no Paraná vivemos na mão de uma coisa atrasada, superada, que ainda está respirando poder no estado. Se não conseguirmos mudar isso, estaremos promovendo um retrocesso no estado. Por isso eu digo: não vamos escolher nomes, vamos trabalhar para mudar a realidade do nosso estado e do país”.

– “Na verdade nós estamos trabalhando desde 2006 essa aliança que se fortaleceu ainda mais em 2008. Durante todo esse tempo o PPS abriu mão de tudo para a construção deste grupo que agora se desfaz com o Osmar de um lado, e o PSDB de outro tentando uma decisão para o dia 8”.

“Acho que toda a dificuldade para se chegar a um acordo hoje está na falta de compreensão de que essa eleição nacional tem um peso fundamental para o grupo que se formou no Paraná. Se ficarmos unidos neste processo, teremos uma grande força política no estado. Do contrário estaremos  rachando no Paraná, e corremos o risco de perder todo esse espaço”.

– “A sugestão de nomes para uma possível candidatura própria não é uma ameaça, mas sim uma precaução em caso de rompimento de todas as correntes que compõe a saudosa  “grande aliança”. Eu continuo a ter esperança de que nós vamos conseguir uma candidatura dessa aliança, é claro que eu vejo dificuldade, mas continuamos acreditando”.

-“É óbvio que é muito mais difícil fechar acordos políticos do que vencer a eleição”.