Paulo Bernardo, ministro do Planejamento, foi entrevistado ontem no programa “Jogo do Poder”, da CNT, pelos jornalistas Alon Feuerwerker e Sérgio Fadul. Saltou de banda quando lhe perguntaram sobre a possibilidade de assumir o lugar de Dilma Rousseff na Casa Civil, quando esta sair para a campanha presidencial, e também sobre a especulação de se fazer uma “gambiarra” para que se transfira parte das responsabilidades da pasta da futura candidata para ele tocar no ministério que comanda. Adiantou, contudo, que o presidente Lula já deve estar estudando o assunto e, como é típico dele, Lula, fazendo projeções com base em vários cenários antes de decidir. Lá pelas tantas, Fadul, editor de O Globo,  fez referência ao fato de a ministra Dilma ser conhecida como a “mãe do PAC” e questionou se essa imagem construída não ficaria abalada se Bernardo assumisse a coordenação do programa. O ministro não se apertou e respondeu na bucha, feito repentista: “Não posso ser a “mãe do PAC”. Quando muito, um tio”.