A aspirante a oficial Thaís, da PM, sai da cena depois de acertar tapas na boca e nas costas de quem se assustou por ela ter sacado a arma
Antonio Cesar dos Santos e a marca do tapa nas costas
Fotos de Bebel Ritzmann
História paranaense relatada pela “Novo Conceito – Assessoria em Comunicação”:
Por volta das 14h30 do dia 17 de janeiro, a fiscalização da Prefeitura de Matinhos chegou à Praia Mansa de Caiobá para retirar da via pública, a caminhonete do verdureiro, que atuava sem licença. A ação dos fiscais chamou a atenção dos veranistas que possuem imóvel nas redondezas, que imediatamente se mobilizaram em defesa do
comerciante, que segundo populares exerce suas atividades há mais de 5 anos. Os funcionários da prefeitura, ante o grande volume de moradores, que defendiam a permanência do verdureiro, pediram apoio da Policia Militar. Tal atitude acabou por causar grande tumulto na praia. Segundo o dentista Antonio Cesar Santos, que passa as
temporadas em seu apartamento, na frente do ocorrido, a polícia chegou já arrancando as verduras do veículo, o que causou a revolta dos veranistas. Ele foi ver o que estava acontecendo, pois compra produtos naquele local, há vários anos. Neste momento, a aspirante Thais, tentando intimidar os veranistas, chegou a sacar a arma do coldre. Segundo o dentista, ele falou para a policial :“Aspirante Thais guarde a arma que tem crianças na praia e isso não é necessário”. Ela o enfrentou falando que ele não tinha nada a ver com isso e logo em seguida desferiu tapa em sua boca e outro em suas costas. A agressão ficou marcada em suas costas, onde se podia ver o desenho da mão espalmada da policial. A situação começou a ficar descontrolada. Chegaram até o local mais 4 viaturas com policiais e mais 4 motoqueiros da Força Verde para discutirem com os veranistas. A confusão durou umas duas horas. A polícia apreendeu o carro do verdureiro e deixou a população apavorada com a forma de atuação dos policiais. Segundo a arquiteta Ana Padilha, a forma com que os policiais agiram com a situação foi de extremo despreparo. Segundo ela, algumas crianças levaram empurrões dos policiais e Dado Carstens foi literalmente levantado pelos policiais pelos ombros. Com a chegada da imprensa, a Policia Militar decidiu dar por encerrada suas atividades e foram embora, deixando um profundo sentimento de revolta entre os moradores e veranistas.
A pergunta que fica é: Porque a Prefeitura de Matinhos não liberou a licença para o verdureiro que vende naquele local há mais de 5 anos, sabendo-se que o mesmo tem título de eleitor em Matinhos e comprovante de residência? Qual motivo levou os fiscais a agirem desta forma no final de semana, ao invés de autuarem o comerciante durante a semana, sem causar tanto tumulto com os moradores?