Tenho um primo no Haiti. É coronel do Exército e integra as forças de paz da Onu. Voltaria para casa neste mês. Está vivo. Conseguiu telefonar ontem de madrugada para a mulher e os pais, que moram no Rio de Janeiro. Não sabe quando retorna. Confessou que está desolado. Teve sorte porque ele e seu batalhão moram em contâineres nos arredores de Porto Príncipe. Relatou que a cidade está arrasada e há muitos corpos e feridos nas ruas. Não há luz e nem água. Mas ele está vivo. Amém.