14:28Sérgio Guerra e Roberto Requião afinados no discurso do fim do mundo

Do analista dos Planaltos:

O que têm em comum o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, que está nas “páginas amarelas da Veja”, e Roberto Requião, aspirante a candidato na disputa à Presidência da República pelo PMDB? Fácil! Estão praticando o suicídio eleitoral das candidaturas majoritárias dos dois partidos com um discurso ‘tiro no pé’ de querer virar de cabeça pra baixo a política econômica e financeira do país, ignorando a situação e dizendo aos mais de 80% eleitores que aprovam o presidente Lula, aos mais de 70% que aprovam  o governo que está aí, e também ao empresariado, que se pelava de medo do “sapo barbudo”, que vão virar tudo de cabeça pra baixo.

A primeira constatação nesta linha de campanha é a constatação de que a oposição (PSDB e DEM) está sem rumo. Durante muito tempo, ela tentou vender a ideia de que tudo o que o governo petista de Lula fez se resumia a ser uma continuidade da política econômica do governo FHC. Isso não colou e, agora, os tucanos  apregoam que vão acabar com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. Quem mais perde com tal coisa é o próprio candidato do partido, José Serra.

Requião, que espertamente de olho na vaga de vice de Dilma Rousseff, começa também a trocar os pés pelas mãos quando alardeia aos quatro cantos as trombetas do apocalipse e se veste de franco atirador para atacar o governo federal. Com isso, se distancia cada vez mais da possibilidade de ocupar a vaga em mira. Seu alvo da campanha é presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que é seu colega de partido.
E a campanha está só começando…

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