10:15Um bode chamado Porks

Do comentarista esportivo:

Oswaldo Dietrich, o Porks, já foi um brigão, principalmente quando era presidente da Torcida Império Alviverde. Um brigão, apenas isso.  Não é maloqueiro, tem formação, vem de boa família. Há cerca de 3 anos trabalha no marketing do Coritiba. No último domingo sangrento, estava dentro de campo, como sempre esteve em dia de jogo, trabalhando. Foi flagrado dando um chute num torcedor do Fluminense que invadia o campo e discutindo com alguém do clube carioca, quase indo às vias de fato. E só. Não se sabe por que entrou no pacotão dos presos apresentado pela polícia. Algemado, virou capa da Tribuna com a manchete “Império do crime”. Oswaldo não invadiu o campo para quebrar patrimônio ou bater na polícia. Não faz parte da quadrilha. Chutou um torcedor do Fluminense que invadiu o campo. Antes do fim do jogo, um grupo de torcedores do Fluminense estava quebrando a grade que a divide da torcida do Coxa para ir brigar. O grupo, extremamente violento, foi contido a muito custo pela polícia. A discussão com alguém do Fluminense foi fichinha perto do que aconteceu. Tinha gente do Fluminense provocando a torcida coxa naquele momento de inferno.  Portanto, estão querendo fritar o Porks. O próprio Coxa está querendo torrá-lo. De funcionário do marketing, virou coordenador de eventos e, de repente, “responsável pela segurança no estádio”. O coxa está dizendo que não quer ser bode-expiatório no STJD, mas arrumou seu próprio bode dentro de casa. Ninguém do Coritiba apareceu para defender o Dietrich que, estava sim, envolvido nos fatos de domingo, mas porque estava lá trabalhando e se excedeu um pouco, ou não. Talvez quem tenha se excedido foi o torcedor do Fluminense que invadiu o campo ou alguém do time carioca que discutiu com o Oswaldo. Ou seja, Oswaldo até pode ser enquadrado por agressão, mas é uma coisa muito diferente do que fez a gangue que foi presa e que ele foi colocado no meio. Para livrar sua cabeça, o presidente do Coritiba está oferecendo a cabeça do Oswaldo, que foi colocado no clube pelo Giovani Gionédis. É muito fácil dizer agora que o Porks era responsável pela segurança, quando o presidente não teve nem coragem de ficar em campo no domingo. A polícia também está agindo no açodamento, coisa que não fez dentro de campo, onde ficou inerte e abobalhada e agora mistura bandidos com nervosinhos, coisa comum no futebol. E se o Coritiba diz que tinha quase 300 seguranças, e a polícia diz que tinha 700 homens, e isto soma 1.000 pessoas, como puderam cerca de 200 invasores dominar o espaço se estavam em número cinco vezes menor? A conta não fecha.

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