O último paranaense candidato a presidente da República foi Afonso Camargo, hoje deputado federal, em 1990. Sua campanha foi marcada pela presença do saudoso comediante Tião Macalé, aquele do “Nojento!” e do “Ô crioula difícil!”. Agora é Roberto Requião quem se lança.Os desafetos do governador do Paraná dizem que ele não precisa contratar ninguém. Se for adiante, será alvo de uma saraivada de cenas de sua própria lavra. O repertório vai do pacto com o Diabo ao câncer de mama dos gays, passando pela degustação de mamona, faixa no rabo, dedo de repórter torcido e o personagem Ferreirinha, assassino de ficção criado para destruir José Carlos Martinez, seu concorrente do segundo turno na campanha para o primeiro governo, que também aconteceu em 1990.