11:39Juíza do Trabalho de Cornélio Procópio ganha prêmio nacional

Da assessoria de imprensa do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná:

O Movimento Cornélio Solidária, desenvolvido pela titular da Vara do Trabalho de Cornélio Procópio (PR), juíza Ziula Cristina da Silveira  Sbroglio, em parceria com servidores da mesma unidade judiciária, foi o vencedor na categoria “Judiciário Cidadão” do Prêmio Anamatra de Direitos Humanos, promovido pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho e entregue na noite da quarta-feira, 9 de dezembro, em Brasília.
O programa social, criado em dezembro de 2008, tem objetivo de envolver a sociedade para arrecadação de roupas, alimentos, livros, brinquedos e materiais de primeira necessidade, que são doados a pessoas carentes do município e arredores. Além das campanhas em períodos festivos como Natal e Páscoa, também são arrecadadas doações durante eventos culturais e palestras promovidas pela Vara do Trabalho. O movimento trabalha ainda
com programas permanentes, como o Livro de Rua, em que os exemplares doados são disponibilizados na sala de espera da sala de audiências para que os freqüentadores possam ler enquanto aguardam, ou ainda podem
levá-los para casa e fazer nova distribuição após a leitura. O programa oferece também apoio a uma escola de futebol para crianças carentes, oferecendo-lhes lanches, frutas e doces.


       “O prêmio foi conquistado pelo Movimento Cornélio Solidária como um todo.
Para nós, integrantes, é muito importante dar visibilidade ao projeto, no
sentido de ampliar tudo o que está sendo feito”, disse a juíza durante a
entrega do prêmio. Ela acrescentou que receber um prêmio da Anamatra
significa o reconhecimento dos próprios colegas juízes, além de estimular
outros ao engajamento em causas sociais.
       Foram finalistas na categoria Judiciário Cidadão o ministro do Supremo
Tribunal Federal Eros Grau, pelo programa “Aprendendo Direitinho” da
Rádio Justiça, e o servidor do Tribunal Regional do Trabalho 4ª Região
Ari Antonio Heck, que atua na área de defesa dos direitos dos portadores
de deficiência.
       A solenidade de entrega da 3ª edição do Prêmio Anamatra de Direitos
Humanos nas categorias Judiciário Cidadão, Instituição e Imprensa ocorreu
no salão de eventos Porto Vittoria, em Brasília, e foi prestigiada por
autoridades dos três Poderes da República. Ao abrir o evento, o
presidente da Anamatra, juiz Luciano Athayde, destacou a importância da
premiação, que representa o compromisso da entidade com a efetivação dos
direitos humanos, no sentido de valorizar as ações desenvolvidas no
Brasil pelo Judiciário, pela imprensa e pelas instituições.
       “Com este ato de estímulo e de reconhecimento, pretendemos fomentar as
ações na área dos direitos humanos, de modo a dar maior alcance social às
boas práticas na defesa dos elevados propósitos de destacar a
centralidade do ser humano no panorama das relações sociais e
produtivas”, disse o magistrado.
       O vencedor de cada categoria recebeu um exemplar da estatueta “Cilindro
de Ciro” e prêmio em dinheiro, no valor líquido de R$ 6.000,00 (seis mil
reais); os demais finalistas de cada categoria receberam premiação em
dinheiro no valor líquido de R$ 3.000,00 (três mil reais) cada, além de
placas enaltecendo a condição de finalista.
       Na categoria Instituição foi premiada a Fundação de Rotarianos de São
Paulo, que promove, no município de Cotia (SP) o Programa de Aprendizagem
Profissional para Surdos e Deficientes Físicos. O Comitê Pró-Infância, do
Mato Grosso, e o Comitê de Cidadania contra a Fome, Miséria e pela Vida,
do Rio Grande do Sul, foram finalistas.
       O repórter Lúcio de Castro, do SporTv, foi o vencedor na categoria
Imprensa com a reportagem “Escravos do Século 21”, que abordou a
realidade de milhares de bolivianos, vítimas de um sistema análogo ao da
escravidão, nas oficinas de costura de São Paulo e Buenos Aires. Foram
finalistas as repórteres Eleonora Paschoal, da Band, e Carmen Souza, do
Correio Braziliense.
       Dentre os trabalhos inscritos, a Anamatra decidiu conferir “Menção
Honrosa” a dois deles. Na categoria “Judiciário Cidadão”, recebeu menção
honrosa o procurador do Trabalho Antonio de Oliveira Lima, da 7ª Região,
idealizador do Programa de Educação contra a Exploração do Trabalho da
Criança e do Adolescente (Peteca). A repórter Clarissa Monteagudo, autora
da série de reportagens “Inimigos de fé”, veiculada pelo Jornal Extra,
recebeu menção honrosa na categoria “Imprensa”.

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