Dentro da banda do PMDB que já reservou um lugar no ninho do PSDB para a disputa ao governo do Paraná, o atrito de Orlando Pessuti com Beto Richa na sexta-feira é atribuído à assessoria do vice-governador. Ali, admite-se até o apoio à canditura dele,  Pessuti, mas com o compromisso de não haver novos ataques durante a campanha como o ocorrido na Expotrade e, logicamente, com a ideia de apoio explícito ao tucano no segundo turno. Isso quer dizer que eles acham mesmo que Pessuti não tem chance de chegar lá e que a possibilidade do segundo turno, conforme revelou um cacique peemedebista é concreta, porque já há o convencimento de que o senador Osmar Dias (PDT) vai mesmo para a briga, com ou sem o PT, e que será o adversário de Richa na decisão. Se Pessuti não se convencer disso, há dois grandes riscos no ar: sua candidatura não ser homologada na convenção do partido e, se for, ele governar o Paraná a partir de abril sem o apoio da bancada do partido na Assembleia. Isso é política!