História curitibana. Ontem cedinho, no prédio chique do Batel, ao lado da praça do Japão, onde só há consultórios médicos, representantes da ninguenzada aguardavam no hall de entrada a hora de serem atendidos para exames de mamografia. A recepcionista disse então que podiam subir. Todos se levantaram, mas ficaram sem saber o que fazer. A recepcionista encaminhou-os à porta do elevador e apertou o botão. A porta se abriu. Ninguém se mexeu. Os olhares eram de pessoas que nunca fizeram a viagem pela caixa que sobe e desce. A recepcionista disse que podiam entrar sem medo. Apertou o número do andar correspondente ao consultório. Falou então para que saíssem quando a porta abrisse.