Tem gente procurando na Carta de Puebla e na Teologia da Libertação alguma brecha que explique o apoio do ex-governador São Paulo Orestes Quércia e do governador de Santa Catarina Luis Henrique à candidatura de Roberto Requião à presidência da República. O primeiro foi alvo dos maiores xingamentos do governador do Paraná em seu (dele, Requião) primeiro mandato, quando só não foi acusado de tirar dinheiro de cego. O segundo tem a ponta da faca da Justiça no pescoço por administração, digamos, duvidosa. Como o guru Mangabeira Unger classificou de vadio o capital, vai ver que ninguém entendeu nada, misturaram tudo e deu nisso aí. A Lusitana, enquanto isso, continua rodando como o mundo.