Projeto de Lei do deputado Jocelito Canto (PTB) que tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembléia Legislativa impõe uma nova regulamentação aos serviços funerários de todo o Paraná. Para quem entende do riscado, se a lei for aprovada a redação inicial e, depois, sancionada, vai significar um retrocesso e tanto, acabando com o sistema de rodízio e colocando em prática de novo aquela famigerada disputa de cadáveres no IML, hospitais, residências e até nas ruas, por parte de algumas funerárias. O projeto quer transferir serviços funerários à iniciativa privada, quando é da competência dos municípios gerir e administrar. No dia 10 de novembro, em Curitiba, aconteceu audiência pública no plenário da Assembléia Legislativa para debater o projeto. Augusto Canto Neto, diretor dos Serviços Funerários de Curitiba, vinculado a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, se colocou frontalmente contra o projeto de lei do deputado Jocelito Canto. Sabe-se que duas emendas foram encaminhadas, visando a manutenção do rodízia. Em Londrina, a Câmara dos Vereadores já tomou posição contrária. Aprovou requerimento de autoria do  vereador Gerson de Araujo (PSDB) defendendo a manutenção do rodizio. Nela, o vereador pede aos colegas da Câmara que façam um trabalho de convencimento junto as deputados para que votem contra o projeto, “pois muitos não estão tendo consciência da catástrofe que advirá”. Cópia deste documento ser´[a enviada a todas as câmaras municipais do Estado, aos Deputados Estaduais, Federais e Senadores. A conferir.