7:25Desde Cuba

por Jorge Eduardo

Yoani Sánchez (mesmo sobrenome materno de meu pai) é uma exilada em seu país. Tece, fio a fio, sua liberdade. Constrói, pavio a pavio, sua paciência de Penélope. Sandro Vaia, meu ex-chefe no Estadão, escreveu um livro sobre ela e seu trabalho – que ainda não li por falta de oportunidade e por não ter dado de cara com o dito cujo. Em 1959, Cuba foi libertada pela revolução popular, liderada por muitos e, afinal, empalmada por Fidel. É compreensível que se racionem as liberdades até que as coisas tomem prumo. Mas quem conduz o processo acaba gostando da coisa e, a pretexto de se manter a revolução, essas liberdades acabam sendo acessórias. Cuba passou dos limites e Yoani é exemplo disso. Seja lá, aqui, na Coréia do Norte ou na Islândia, gritarei: tire suas mãos de mim. Pela liberdade de opinião, pela liberdade de contestação, Yoani livre para pensar e escrever. Transcrevo seu depoimento sobre a tentativa de intimidação de que foi vítima. Contrarrevolucionários é o catso. Pra ler Yoani vá a http://www.desdecuba.com/generaciony/ ESPALHEM. Ou leia o depoimento dela em www.blaguedoblog.blogspot.com

Compartilhe

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.