14:17“Atiram primeiro”

O afago FHC fez e a procura dos jornalistas fizeram Paulo Bernardo baixar a temperatura e amenizar a carga de veneno que lhe aflorou os sentidos depois do ataque que recebeu da revista Exame  na semana passada- mais especificamente da chefe da sucursal carioca da revista que o colocou como personagem de um suposto dossiê que estaria circulando na Caixa Econômica Federal e onde um grupo de políticos paranaenses do PT, rotulada de “República do Paraná”, é  apontado como controlador do repasse de verbas publicitárias daquele banco estatal. Sabe-se que o ministro ligou para a jornalista que não ouviu sua defesa antes da publicação, mesmo que no texto não apareça nenhuma acusação direta a seu nome, apenas uma alusão implícita de que ele seria o comandante do grupo. “Atiram primeiro para perguntar depois”, reclamou o ministro. “Os jornalistas têm feito isso com frequência. Acham que a pessoa por ser político pode ser acusado dessa maneira. Isso não é correto. Ainda bem que o Brasil vive numa democracia”.

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